05/07/2018 17:08
Há exatamente 48 anos, o sonho de instituir o ensino superior no Oeste Catarinense começava a ganhar vida. Foi no dia 4 de julho de 1970 que a responsável por essa concretização surgiu: a Unochapecó, por meio da Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste). Atualmente, com o objetivo de promover acesso ao ensino e à cidadania, a Fundeste possui papel ativo na sociedade como mantenedora da Unochapecó - assim como do Instituto Goio-En e da Farmácia Escola - contribuindo com a inserção de mais de 30 mil pessoas no ensino superior. Uma história de pioneirismo e de compromisso com as pessoas e a comunidade.
Para o reitor da Universidade, professor Claudio Jacoski, a data de hoje deve ser festejada com muito orgulho em todo o Oeste Catarinense. "Nossas lideranças do passado com muita valentia enfrentaram as adversidades que a época oferecia, pensando sempre na ascensão da região a outro patamar. Não há como saber se imaginavam que chegaríamos a esta condição atual, no Centenário de Chapecó. Em 48 anos de história, a presença do ensino superior em Chapecó e São Lourenço, se constituíram em um dos principais fatores de desenvolvimento da região Oeste", comenta.
De acordo com o vice-presidente da Fundeste, professor Plinio Seidler, antes do surgimento da Fundeste e da Unochapecó, quem morasse no Oeste catarinense e desejasse seguir uma formação superior, precisava se deslocar até as capitais do país. Por conta disso, as Fundações existentes na região foram as alternativas para implantar cursos universitários. O primeiro curso a surgir em Chapecó foi o de Pedagogia, em 1972.
O desejo de instituir uma universidade física de ensino superior na região era partilhada por toda a comunidade. "Começamos a discutir internamente na região a possibilidade de instituir uma universidade de ensino superior. Então, como na época eu fui eleito diretor da Fundeste, fiz uma reunião com a Associação dos Municípios do Alto Irani (Amai), com a Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) e com a Associação dos Municípios do Extremo Oeste Catarinense (Ameosc), perguntando a eles se era de interesse da região criar a universidade". Em meio ao desejo coletivo, foi dado início ao projeto.
A partir de então, a Unochapecó passou por várias fases, a começar pela sua estrutura. No início, as salas de aula possuíam 48 metros quadrados. "Aos poucos a gente conseguiu fazer uma estrutura que atendia a demanda", afirma o vice-presidente da Fundeste. Hoje, a Unochapecó oferece suporte completo para todos os estudantes que frequentam a Universidade diariamente.
Atualmente, a função que a Fundeste possui enquanto mantenedora da Universidade é prever os recursos necessários para o funcionamento de suas entidades mantidas, que são a Unochapecó, o Instituto Goio-En e a Farmácia Escola. Essa atividade é conduzida por organismos que têm a participação efetiva de representantes do segmento universitário e da comunidade regional. São eles: Presidência, incluindo o presidente e vice, Conselho Diretor, com funções executivas, Conselho Fiscal e Conselho Superior, formado por 30 integrantes.
Importância para a região
A Unochapecó/Fundeste se constitui como um dos principais fatores de desenvolvimento da região Oeste. De acordo com o reitor da Unochapecó, atuar na formação de 30 mil pessoas é um motivo de orgulho muito grande. "Ser atualmente uma das melhores instituições do país nos dá a certeza que esta caminhada continua produzindo seus resultados e formando novos cidadãos capazes de conduzirem nossos destinos. Mas não há como esquecer que além da formação, a Unochapecó escreveu um histórico de desenvolvimento, produzindo ações de extensão universitária e de pesquisa que marcaram a vida de muitas pessoas", afirma.
Próximos passos
De acordo com o presidente da Fundeste, Vincenzo Mastrogiacomo, o maior objetivo da Fundeste e da Unochapecó é dar continuidade à formação acadêmica e incluir a comunidade no ensino e nas inovações que estão surgindo. "A razão da Fundeste existir e manter a Universidade é justamente pela formação das pessoas, para que elas sejam participantes do progresso, do desenvolvimento da nossa região", explica. Vincenzo complementa afirmando que o futuro da região são os jovens, e, por isso, é preciso pensar em proporcionar capacitação aos estudantes para que eles se formem e sigam uma profissão, conforme suas próprias escolhas.
Ao chegar aos 48 anos de história, o desejo da Universidade, segundo o reitor, é reafirmar esta linda história, sempre focando na continuidade e no crescimento qualificado, com responsabilidade, ética e muita interação com as entidades da nossa região, sejam públicas, privadas ou não governamentais.
"O estímulo que nos faz caminhar dia a dia, é saber que muito ainda há que se fazer, e que ter vivido quase meio século corresponde a uma importante contribuição que se deixa na história, com muita ênfase na construção de seres melhores, de cidadãos comprometidos com a ética e a responsabilidade profissional e social, enfim, ajudando a construir um mundo melhor", conclui o reitor.
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