28/03/2023 09:46
Iniciativa do MCTI é realizada em 33 institutos de pesquisa e universidades de todas as regiões do país, e tem parceria com mais de 200 empresas do setor de TICs
Foto ilustrativa: MCTI Divulgação
O programa Residência em TIC, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para formar recursos humanos nas áreas das Tecnologias da Informação e da Comunicação, será ampliado para contemplar mais 15 mil estudantes em 2023. O programa, que recebeu R$ 477 milhões em investimentos da Lei de Informática, já formou 40 mil profissionais, que foram capacitados para o desenvolvimento de soluções para a indústria e para a transformação digital no Brasil.
Com abrangência nacional, o projeto é realizado em 33 institutos de pesquisa e universidades de todas as regiões do país, e tem parceria com mais de 200 empresas do setor de TICs.
Segundo o coordenador de Fomento à Inovação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI, Ulisses Campoi Rosa, o programa promove a inserção de estudantes de graduação em universidades e instituições de ciência e tecnologia para atender desafios da indústria, desenvolvendo soluções que a literatura não oferece.
“Esses profissionais vão aprender além das quatro linhas da sala de aula. Vão aprender com demandas e situações reais lançadas por empresas ou instituições de ensino e pesquisa. Com isso, os estudantes vão atender necessidades, por exemplo, de automação de uma empresa de energia ou de uma cooperativa de leite ou ainda as demandas de gestão hospitalar. É uma formação baseada em desafios”, explicou Ulisses.
Ele acrescentou que o programa é uma iniciativa para reduzir o déficit de profissionais na área de TICs, que pode chegar a 500 mil. “A gente forma muito menos do que a demanda precisa. As universidades e as instituição de ensino não têm capacidade, hoje, de formar cientistas da computação. É preciso investir em métodos para acelerar a preparação desses profissionais”, disse.
As áreas contempladas pelo Residência em TIC são computação em nuvem, big data, segurança cibernética, internet das coisas, fotônica, manufatura avançada, design de circuitos integrados, robótica, inteligência artificial, tratamento de dados e automação em testes de software.
“Logo uma nova fase do programa será lançada, e vai atender estudantes dos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de janeiro e São Paulo. Com isso, a previsão é capacitar mais 15 mil pessoas pelo país, tornando-as prontas para a resolução de demandas da indústria”, ressaltou Ulisses Campoi.
Fonte: MCTI
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