29/06/2018 18:38
Mudança na pasta havia sido anunciada e Aridelmo Teixeira seria o novo secretário
O secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, teve um dia de fico nesta quarta-feira (20). A saída dele da pasta, para integrar o governo Michel Temer (MDB), já havia sido anunciada, no último dia 7, assim como a substituição por Aridelmo Teixeira, então presidente da ONG Espírito Santo em Ação. Mas agora tudo mudou, ficando igual.
Haroldo decidiu não partir mais para Brasília e permanecer à frente da pasta estadual. De acordo com o secretário, o convite original, que o tornaria secretário-executivo do Ministério, uma espécie de vice-ministro, transformou-se em chamado para ser secretário nacional de ensino superior. "Mudou o convite. Aí eu não topo", contou Haroldo nesta quarta, quando o MEC comunicou-o sobre a mudança de planos.
"Meu foco é educação básica. O ensino superior é importante, mas meu projeto de vida é outro. Valeria a pena ir para o MEC para ajudar os Estados a concluir a tarefa de implantar a Base Nacional Curricular, por exemplo", afirma o secretário.
Ele diz não saber o motivo da mudança de postura por parte do Ministério da Educação. "Não me deram informação sobre isso. Mas são coisas de governo. Entendo. Não me chateia. Não estou disputando cargo. Eu aceitei um convite. Se mudou para outra coisa para mim não vale a pena, não compensa", complementa.
A mudança na pasta da educação no Estado foi anunciada, em coletiva de imprensa, no último dia 7. Mas a exoneração de Haroldo e a nomeação de Aridelmo ainda não haviam sido publicadas. O secretário seguiu, e seguirá, no cargo normalmente.
O destino de Aridelmo
Aridelmo Teixeira, professor e presidente licenciado da ONG Espírito Santo em Ação, diz que continuará a atuar no projeto Escola Viva, que já é apoiado pela entidade desde 2014, e discute uma realocação no governo do Estado, mas diz que o mais provável é que volte à presidência do ES em Ação. Ele avalia que, se o principal motivo para Haroldo Rocha partir para o governo federal já não subsiste, não há mesmo motivo para a mudança.
"Meu papel era para que a saída do Haroldo não comprometesse o andamento dos programas no Estado. Essa necessidade não existe mais. Não vale a pena abrir mão do ativo Haroldo se mudou lá (no MEC)”, afirma.
Se assumisse o cargo em Brasília, o secretário de Educação permaneceria por apenas seis meses num governo enrolado em denúncias, inquéritos e baixa popularidade.
Fonte: Gazeta Online
Foto: Fred Loureiro/Secom-ES
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