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Mais de 6 mil trabalhadores da educação básica e ensino superior já foram vacinados contra a Covid-19, indica Ministério da Saúde

29/03/2021 17:53

Mais de 6 mil trabalhadores da educação básica e ensino superior já receberam vacina contra a Covid-19. O número ainda é pequeno frente ao total de pessoas que atuam em escolas e universidades, mas é um passo em direção à reabertura segura das salas de aula.


De acordo com o Censo Escolar 2020, há 2,2 milhões de professores da educação básica e 161.183 diretores atuando nas 179,5 mil escolas no Brasil. No ensino superior, havia 339,9 mil docentes em exercício em 2019, dado mais recente disponível. Os dados não incluem outros profissionais da educação, como pessoal da merenda, secretaria e pedagogia.


De acordo com a pasta, os casos ocorrem porque estados e municípios têm autonomia para montar seus planos de vacinação, ampliando os grupos prioritários, desde que sigam a ordem do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid.


"É possível que os munícipios tenham avançado na imunização, de acordo com a chegada de novas remessas de vacina. É necessário considerar também a recomendação do Ministério da Saúde para que, no final do expediente, o gestor local otimize as doses disponíveis em frascos abertos, para evitar perdas técnicas, aplicando a vacina em outros grupos prioritários previstos no PNO", afirma o ministério.


Ao menos três estados – São Paulo, Espírito Santo e Paraná – anunciaram a previsão de vacinar professores e profissionais da educação entre abril e maio, de acordo com um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) a pedido do G1.


Em São Paulo, a imunização dos professores deve ocorrer a partir de 12 de abril. A expectativa é vacinar 350 mil profissionais da educação. A prioridade serão profissionais da educação básica (desde a creche até o ensino médio). No Espírito Santo, a vacinação deve ocorrer a partir de 15 de abril.


No Paraná, a previsão é imunizar os docentes até o fim de maio. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, "a programação é vacinar 4 milhões de pessoas dos grupos prioritários até o dia 31 de maio, no qual estão os professores e todos os trabalhadores da Educação".


No início de março, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou que havia pedido a inclusão dos profissionais de educação no Plano Nacional de Imunização. O Ministério da Saúde afirmou ao G1, na época, que os professores já estavam entre os prioritários e que, naquele momento, não havia "ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial". Na lista de prioridades, os profissionais da educação estão em 15º lugar.


A imunização ampla dos professores e profissionais da educação poderá garantir um retorno mais seguro às salas de aulas, fechadas em março do ano passado para conter a pandemia do coronavírus.


Em dezembro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu prioridade dos professores no acesso às vacinas contra a Covid-19, ao considerar que estes profissionais devem ser tratados como trabalhadores da "linha de frente".


"Ao ver os avanços positivos em relação à vacinação, acreditamos que os docentes e o pessoal de apoio à educação devem ser considerados grupo prioritário", disse a chefe da Unesco, Audrey Azoulay, em mensagem conjunta em vídeo com o diretor da organização de docentes da Internacional da Educação (IE), David Edwards.


Fonte: G1  



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