NOTICIA

Pesquisa Inep debate qualidade e desigualdade educacional

04/08/2021 10:18

Evento é mais uma série do Inep, com estudos dos Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais: Cenários do Direito à Educação (vol. 3, n.º 4)

Encontros virtuais ocorrerão semanalmente, ao longo do mês de agosto, sempre às terças-feiras, às 10h (horário de Brasília), pelo canal do Inep no YouTube. Foto: Pesquisa Inep /Reprodução.

Encontros virtuais ocorrerão semanalmente, ao longo do mês de agosto, sempre às terças-feiras, às 10h (horário de Brasília), pelo canal do Inep no YouTube. Foto: Pesquisa Inep /Reprodução.

Especialistas em educação debateram, nesta terça-feira, 3 de agosto, a qualidade e a desigualdade educacional no Brasil, durante o Pesquisa Inep: Seminário de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. O evento faz parte de uma série de quatro lives, promovidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o objetivo de divulgar os estudos presentes no volume 3 dos Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais, produzido pela Coordenação-Geral de Instrumentos da Diretoria de Estudos Educacionais do Instituto. A transmissão do evento ocorreu no canal do Inep no YouTube.

O primeiro seminário apresentou dois estudos: “Foco na aprendizagem – A evolução do aprendizado dos alunos brasileiros do ensino fundamental a partir do Plano Nacional de Educação”, de autoria da pesquisadora em informações e avaliações educacionais do Inep, Alvana Maria Bof; e “As escolas com localização diferenciada e o direito à educação – Um panorama (2007-2019)”, de Márcio Alexandre Barbosa Lima, Robson dos Santos e Alexandre Ramos de Azevedo, também pesquisadores do Instituto.

A diretora de Estudos Educacionais do Inep, Michele Melo, participou da abertura do evento e considerou o seminário uma oportunidade para aprofundar a discussão sobre os diversos temas a serem debatidos ao longo dos quatro encontros. “A nossa diretoria é responsável por produzir subsídios para o monitoramento das metas do Plano Nacional da Educação (PNE), e essas lives trazem muitas informações detalhadas e discussões importantes, que geram insumos para a reflexão e o desenho de políticas públicas educacionais nos âmbitos federal, estadual e municipal”, ressaltou Michele. 

O primeiro trabalho a ser apresentado foi o da pesquisadora Alvana Bof, que destaca os resultados relativos ao aprendizado dos alunos do ensino fundamental no Brasil, considerando a estratégia 7.2 do PNE – que visa assegurar que todos os estudantes do ensino fundamental e médio alcancem nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, até o final da vigência do plano, em 2024. 

Para isso, a autora analisou os resultados das avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2013, 2015 e 2017, em relação aos níveis de aprendizado alcançados pelos alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental em língua portuguesa e em matemática.

Ao examinar a evolução do quantitativo de estudantes com aprendizado em nível suficiente no período, Bof percebeu que há um avanço ocorrendo no País, particularmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Ela destaca também que há grandes desafios a serem enfrentados para que se avance na direção do cumprimento das diretrizes do PNE e do estabelecido na estratégia 7.2, de modo a garantir o aprendizado em nível suficiente a todos os estudantes e superar as desigualdades educacionais.

No segundo trabalho, foi apresentado o processo de construção da agenda institucional sobre as Escolas com Localização Diferenciada (ELD), demonstrando como a questão territorial é estruturante entre essas escolas. De acordo com o estudo, apesar dos avanços no quantitativo dessas escolas (19,7%), do aumento das matrículas (20,9%) e da contratação de docentes (78%), ainda existem diversos desafios a serem enfrentados para a garantia de uma educação de qualidade aos estudantes de escolas localizadas em terras indígenas, áreas remanescentes de quilombos e assentamentos da reforma agrária – as chamadas escolas com localização diferenciada.

Para esse estudo, os pesquisadores utilizaram informações presentes no Censo da Educação Básica de 2007 a 2019, no intuito de apresentar um panorama que possibilita o conhecimento da realidade dos estudantes, dos docentes e das escolas observadas.

Pesquisa Inep – O evento on-line “Pesquisa Inep: Seminário de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais” é mais uma série de lives promovida pela Diretoria de Estudos Educacionais do Inep, com o objetivo de discutir os estudos presentes nos Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais – Cenários do Direito à Educação (volume 3, número 4). Os encontros virtuais ocorrerão semanalmente, ao longo do mês de agosto, sempre às terças-feiras, com transmissão às 10h (horário de Brasília), pelo canal do Inep no YouTube. 

Em cada evento, dois trabalhos serão apresentados e debatidos pelos autores. Além dos temas qualidade e desigualdade educacional, também serão abordados assuntos como financiamento educacional, educação e trabalho, e ensino superior.

Assista à live

Acesse o artigo "??Foco na aprendizagem a evolução do aprendizado dos alunos brasileiros do ensino fundamental a partir do Plano Nacional de Educação"

Confira o artigo “As escolas com localização diferenciada e o direito à educação – Um panorama (2007-2019)"

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Inep


Homenagem: Camilo Santana recebe Mérito da Educação Comunitária

04/08/2023 08:33

"Não se pode falar em meritocracia com educação desigual", diz Lula

01/08/2023 08:33

Prazo para comprovação de documentos do Prouni termina dia 3

01/08/2023 08:30

INSCREVA-SE PARA RECEBER NOVIDADES

Artigos, notícias e informativos sobre legislação da área da educação



CONTATO

SEPN 516 Norte, Bloco D, Lote 9,

Edifício Via Universitas, 4° andar

CEP 70.770-524 - Brasília - DF

Entrada pela via W2

(61) 3349.3300

(61) 3347.4951

(61) 3030.2200

(61) 9.9370.3311

abruc@abruc.org.br

REDES SOCIAIS

COPYRIGHT © 2018 ABRUC. A ABRUC não é responsável pelo conteúdo de sites externos.