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Professoras da Unisinos atuam em pesquisas da Covid-19 na Alemanha e Colômbia, com bolsa do Santander Universidades

10/06/2020 20:51

A professora da Escola de Saúde da Unisinos, Juliana de Castilhos está na Alemanha participando de uma força-tarefa que investiga efeitos da Covid-19. Ela foi contemplada neste ano com uma bolsa mobilidade da Escola de Saúde da Unisinos, patrocinada pelo Santander Universidades, para estudar no Centro de Pesquisa em Câncer da Alemanha, em Heidelberg. Com a chegada da pandemia e o lockdown, entretanto, Juliana foi convidada para fazer parte de um grupo de pesquisadores de cinco hospitais alemães que estudam a doença.

Crédito: Getty

O trabalho, desenvolvido no Laboratório de Microbioma e Câncer, consiste na análise e comparação de amostras orgânicas de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 com as de pessoas que não foram infectadas. O objetivo é investigar hipóteses sobre a biologia e o risco nos pacientes. Além disso, os pesquisadores tentam associar o curso da doença em pacientes assintomáticos e com sintomas graves e moderados, com o perfil da sua microbiota. Esse estudo é de grande importância e impacto, pois investiga em detalhes se o perfil da microbiota dos indivíduos pode indicar a gravidade da infecção. A expectativa é que Juliana permaneça na Alemanha até 20 de julho.

“Tem sido um desafio muito interessante e enriquecedor participar das pesquisas sobre o coronavírus em um país como a Alemanha, onde a pesquisa científica é um componente importantíssimo da vida acadêmica. Nesse momento, muitos grupos de pesquisa estão juntando esforços para compreender melhor a doença e avaliar seus impactos na saúde humana com o objetivo de buscar soluções para diminuir os efeitos dessa doença devastadora. Sendo assim, participar ativamente deste processo me proporcionou aprender as diferentes e novas técnicas de análise do microbioma humano que pretendo implementar no meu laboratório assim que retornar ao Brasil”, conta Juliana.

Crédito: Divulgação

Outra professora da Escola de Saúde contemplada pelo programa de mobilidade do Santander é a Laura Cecilia López, que ajustou sua pesquisa para incluir o cenário de pandemia. Ela pesquisava a dimensão global das políticas de gênero e saúde no contexto latino-americano na Universidad de Antioquia, na Colômbia. Agora, ampliou o olhar para medir a relevância da atuação de órgãos internacionais na elaboração de respostas à Covid-19. A professora Laura também está acompanhando ações locais em relação à violência de gênero em contextos intrafamiliares durante a quarentena.

“Esta experiência está sendo riquíssima, já que me permite uma aproximação com uma realidade diferente de enfrentamento à pandemia. Estou vendo a complexidade de pensar uma resposta rápida em contexto de distanciamento social, sendo que todas as ações do projeto estão acontecendo em modalidade online. Ações que estão me inspirando para a viabilização de projeto de pesquisa-ação que delineei para minha volta ao Brasil. O projeto se propõe a realizar um Diagnóstico Participativo de Equidade de Gênero em territórios vulneráveis da cidade de São Leopoldo”, afirma Laura.

Crédito: Divulgação

A Decana da Escola de Saúde, Rochele Rossi destaca que o programa incentiva a mobilidade de professores e pesquisadores vinculados a Programas de Pós-Graduação da Unisinos. ”Tem como objetivo incrementar a qualidade da formação e das pesquisas dos participantes por meio do intercâmbio cultural e científico proporcionado pelo desenvolvimento de atividades em universidades parceiras com a Unisinos e com o Banco Santander”, completa.

“Ficamos muito felizes ao saber que nosso apoio permitiu que as professoras pudessem alterar e ampliar o alcance de suas pesquisas. Elas somam à relevância das propostas iniciais de trabalho um novo significado que transcende fronteiras e pode ajudar muito mais pessoas neste período tão desafiador”, diz Nicolás Vergara, head do Santander Universidades.

Sobre o Santander Universidades

O Santander Brasil foi selecionado para o top 10 do ranking Change The World 2019 da revista americana Fortune, que aponta as empresas que colaboram para tornar o mundo um lugar melhor por meio de seus próprios negócios. O firme compromisso com a educação superior, por meio do Santander Universidades, também diferencia o Banco como a empresa que mais investe em educação no mundo, segundo Informe Varkey / UNESCO / Fortune 500 de 2018. Já são 1.000 acordos de colaboração com universidades e instituições de 22 países, além de 1,8 bilhão de euros destinados a iniciativas acadêmicas desde 2002. No ano passado foram concedidas mais de 68 mil bolsas de estudo e apoios com o objetivo de contribuir com o progresso das pessoas, das empresas e da sociedade.

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