13/03/2023 08:41
Projeto que envolve sete instituições vai mapear presença feminina e obstáculos para mulheres na ciência
Ao fazer um pós-doutorado em farmacologia na Universidade de Montreal, uma cena impressionou a professora e pesquisadora Maria Martha Campos. Em um dia congelante do inverno canadense, deparou-se com um grupo de mulheres passando frio do lado de fora da faculdade. Perguntou do que se tratava.
Eram todas as trabalhadoras de um dos setores da universidade. Haviam descoberto um posto em que um homem estava recebendo remuneração maior do que as colegas mulheres. Até que a distorção fosse corrigida, todas se recusaram a iniciar suas jornadas de trabalho.
"Você vai perguntar quando foi isso. Pasme, foi no início dos anos 2000 e lembro até hoje. Estamos 20 anos atrasados nessa discussão, mas finalmente fazendo algo sobre isso", diz a pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
A pesquisadora Gabriela Bitencourt Ferreira, 23, doutoranda em biologia celular e molecular - Divulgação/PUCRS
Para detectar e corrigir distorções de gênero no meio acadêmico, as universidades PUCRS e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) firmaram parceria com a King’s College London, da Inglaterra. O projeto Mulheres na Ciência é concentrado sobretudo nas áreas de ciência em que a presença feminina ainda é pequena, como tecnologia, engenharias e matemática.
Em 2021, a universidade inglesa obteve o "Athena Swan Silver", uma espécie de selo de reconhecimento de boas práticas para o avanço da igualdade de gênero. Incluía, entre uma série de medidas da valorização a mulheres, desenvolver projetos multiplicadores dentro e fora do país. Foi aí que entraram as universidades gaúchas.
Em um primeiro momento, a troca de experiências entre acadêmicas inglesas e gaúchas se deu por meio de viagens de integração e de mentoria a jovens pesquisadoras.
Para detectar e corrigir distorções de gênero no meio acadêmico, as universidades PUCRS e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) firmaram parceria com a King’s College London, da Inglaterra. O projeto Mulheres na Ciência é concentrado sobretudo nas áreas de ciência em que a presença feminina ainda é pequena, como tecnologia, engenharias e matemática.
Em 2021, a universidade inglesa obteve o "Athena Swan Silver", uma espécie de selo de reconhecimento de boas práticas para o avanço da igualdade de gênero. Incluía, entre uma série de medidas da valorização a mulheres, desenvolver projetos multiplicadores dentro e fora do país. Foi aí que entraram as universidades gaúchas.
Em um primeiro momento, a troca de experiências entre acadêmicas inglesas e gaúchas se deu por meio de viagens de integração e de mentoria a jovens pesquisadoras.
Fonte: Folha de S.Paulo
NOTÍCIAS
Inscrições abertas para avaliadores da educação superior até 27 de março.
24/03/2023 10:45
Ensino obrigatório de História e Cultura Afro-brasileira faz 20 anos
24/03/2023 10:39
Avaliação: prazo para informar dados de 2021 é prorrogado
24/03/2023 10:29
Maioria dos inscritos no Fies é mulher e tem de 21 a 30 anos
23/03/2023 09:16
Saúde nos rincões: Mais Médicos volta com desafios como qualificação e permanência de profissionais
23/03/2023 09:14
23/03/2023 08:45
Publicada portaria do Fórum Nacional da Educação
22/03/2023 08:48
Avaliação in loco: Inscrições abertas para avaliadores da educação superior
22/03/2023 08:44
Pesquisas contribuem no enfrentamento do racismo
22/03/2023 08:42
Prouni 2023: resultado da segunda chamada será divulgado nesta terça
21/03/2023 09:36