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Comissão de Educação debate desigualdades acarretadas no ensino pela pandemia

05/07/2021 11:58

Várias crianças estão sentadas num banco de madeira num quintal e uma professora entrega tarefas escolares em papel. Ao fundo, há muitas árvores
Professora entrega materia didático para alunos ribeirinhos em Manaus(AM)

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute nesta segunda-feira (5) as desigualdades educacionais acarretadas pela pandemia de Covi-19.


A presidente do colegiado, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), que sugeriu a realização da audiência, lembra que "as profundas desigualdades que marcam a efetividade do direito fundamental à educação no Brasil são históricas e estruturais". Diante da pandemia e da exigência do ensino remoto, segundo ela, essas desigualdades se acentuaram.


"Os desafios enfrentados não foram iguais e os dados mostram que a pandemia afetou ainda mais a vida escolar do perfil de estudantes que já era mais impactado pela cultura do fracasso escolar: meninas e meninos negros e indígenas, nas regiões Norte e Nordeste do País", lamenta.


Além disso, a deputada chama a atenção para as dificuldades extras impostas pela pobreza. Onde falta saneamento básico e até alimentação, afirma Professora Dorinha, "é plausível concluir que não há computador nem acesso à internet".


O retorno às aulas no sistema híbrido, na opinião da deputada, não resolverá as lacunas sedimentadas durante o último ano. Por isso, ela quer discutir soluções para que as desigualdades educacionais agravadas pela pandemia não se perpetuem.


Foram convidados para discutir o assunto com a comissão, entre outros:

- a presidente do Conselho de Administração e Diretora-Executiva interina do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfeder;

- o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia;

- o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Ângelo;

- a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e integrante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Catarina de Almeida Santos;

- a educadora e assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Cléo Manhas;

- a educadora e quilombola Givânia Silva;

- a liderança indígena Weiber Tapeba; e

- um representante do Ministério da Educação.

A audiência, que será realizada no plenário 12 a partir das 9 horas, recebeu o apoio dos deputados Maria Rosas (Republicanos-SP), Luizão Goulart (Republicanos-PR), Maria do Rosário (PT-RS) e Professora Rosa Neide (PT-MT).


O público poderá acompanhar a reunião ao vivo e enviar perguntas aos participantes por meio do portal e-Democracia.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

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