09/07/2021 13:17
Diretor da Fundação apresentou cenários do Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência e Residência Pedagógica.
Em audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, a CAPES explicou, nesta última quarta-feira, 7 de julho, o cenário dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica, voltados para a formação profissional de estudantes de licenciatura. Carlos Lenuzza, diretor de Educação Básica, área responsável pelos dois programas, ressaltou que a Fundação e o MEC estão em sintonia para honrar os compromissos de pagamentos das bolsas dos pesquisadores.
“A CAPES já assumiu o compromisso, isso é público, da manutenção integral das bolsas concedidas, tanto para a pós-graduação, quanto para a formação de professores da educação básica”, disse Lenuzza, ao abrir a apresentação na qual explicou a finalidade do Pibid e do Residência Pedagógica e mostrou aos deputados a situação dos editais vigentes de ambos os programas.
Por se tratarem de ações em que os alunos de licenciatura participam presencialmente de atividades em sala de aula, a CAPES adiou os cronogramas em 2020. A disseminação do novo coronavírus impossibilitou aulas presenciais em todo o País e, passados quase um ano e meio do início da pandemia, a situação permanece.
A Fundação, portanto, adaptou as etapas dos Editais nº 1/2020 e nº 2/2020. As ofertas em ambos são equivalentes: 30.096 bolsas em 250 instituições de ensino. Os calendários, por ora, também. A CAPES havia suspendido temporariamente a inserção de novos bolsistas para analisar o impacto financeiro, mas o sistema já foi reaberto e recebe cadastros de novos participantes até o dia 26. As bolsas de julho serão pagas até 10 de agosto.
Fernanda Sobral, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), disse que o sucesso da CAPES “depende de planejamento, avaliação e participação da comunidade” e disse que a SPBC “é bastante propositiva”. Rodrigo Zanin, presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), afirmou que o Pibid e o Residência Pedagógica “dão uma virada na perspectiva na formação em licenciatura do País”.
Fátima Padoan, presidente da Associação Paranaense de Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), afirmou que os programas devem “estimular a permanência” dos estudantes na licenciatura. O deputado Aliel Machado (PSB-PR), presidente da Comissão, observou que a educação é um desafio para todos os governos e ações como o Pibid e o Residência Pedagógica são “fundamentais”.
Lenuzza seguiu na mesma linha e explicou que as duas ações são “programas de Estado”, afirmando que há um monitoramento que se encontra na primeira de três etapas a serem cumpridas: elaboração e aplicação de pesquisa sobre o funcionamento dos programas no contexto da pandemia. As fases seguintes são monitoramento do desenvolvimento dos projetos nas escolas e avaliação dos resultados, a partir de questionários semestrais com os participantes.
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