14/04/2023 08:46
Gestores estaduais e municipais participaram de reunião virtual com o Ministro da Educação e equipe. O MEC propõe três ações emergenciais que pretende viabilizar já na próxima semana
Foto: Luis Fortes/MEC
O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, convocou, na tarde desta quinta-feira (13), uma reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com representantes estaduais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo foi discutir ações de enfrentamento à violência nas escolas brasileiras.
O MEC propõe três ações emergenciais, que pretende viabilizar já na próxima semana. A ideia é elaborar recomendações para todas as escolas brasileiras, promover uma formação virtual dos diretores escolares e professores, bem como dar suporte às redes de ensino para contratação de equipes.
“Não podemos aceitar que os pais e as mães fiquem apavorados. A escola tem de ser um espaço de paz, de criatividade, de acolhimento, e é isso que nós queremos construir neste país. O momento é de comoção e pede ampla mobilização da sociedade. No MEC, seguimos empenhados para apoiar escolas, redes municipais e estaduais de Educação em suas ações para enfrentar a violência nas escolas”, afirmou o Ministro. A reunião, em formato híbrido, reuniu mais de 70 pessoas.
Parceria – Para Camilo Santana, é preciso defender as bases da escola, a escola acolhedora. “Estamos precisando de professores valorizados e alunos bem acolhidos e acompanhados para fortalecer as nossas redes. Sempre digo que o papel do MEC é de coordenador, de ser um grande maestro para articular as políticas nacionais, porque quem executa as políticas na ponta são os estados e municípios. Qualquer construção, qualquer política pública educacional desse país precisa ser feita em parceria. A determinação é que qualquer ação do MEC seja uma construção coletiva com os entes federados”, afirmou.
Durante a reunião, os secretários tiveram a oportunidade de apresentar as ações emergenciais implementadas e sugerir novas frentes para prevenir casos de violência escolar. A criação de comitês estaduais, com a participação de organizações sociais, entes públicos e privados, é uma das ideias. Na próxima semana, o MEC pretende apresentar um calendário de ações em curto prazo e já iniciar as contratações necessárias para a estratégia de enfrentamento.
Forças – No MEC, todas as secretarias estão envolvidas no Grupo de Trabalho Interministerial instaurado pelo presidente Lula para discutir ações de enfrentamento e prevenção à violência nas escolas do país. Na reunião de hoje, estavam presentes a secretária executiva, Izolda Cela; a secretária da Educação Básica, Katia Schweickardt; a secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo; e o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, Maurício Holanda.
GTI – Além do Ministério da Educação, que coordena o GTI, também participam os ministérios da Justiça e Segurança Pública; dos Direitos Humanos e da Cidadania; das Comunicações; da Saúde; da Cultura; do Esporte; e a Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República.
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