20/06/2018 17:51
Esta é a conclusão do 1º Seminário dos Coordenadores de Feiras e Mostras de Ciências, promovido pelo MCTIC
Com a participação de representantes de 77 instituições de todas as regiões do Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) promoveu nesta terça-feira (19), em Brasília, o 1º Seminário dos Coordenadores de Feiras e Mostras de Ciências. “Estimular as nossas crianças e a sociedade para a ciência é uma das nossas mais importantes missões. O sucesso dos nossos eventos é aquilo que nos fortalece e nos possibilita ampliar as ações em momentos de dificuldades”, afirmou o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Alvaro Prata, na abertura do evento.
O objetivo do seminário é discutir a política pública de popularização da ciência e fortalecer a realização das feiras e mostras, como parte da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) 2016-2022. Durante o seminário, os participantes compartilham experiências sobre os eventos realizados, discutem melhores práticas, as metodologias aplicadas e apontam os principais desafios e dificuldades enfrentadas.
Para Alvaro Prata, a realização das feiras e mostras é fundamental para que a sociedade perceba e valorize a ciência. “De uma maneira geral, ciência e tecnologia não fazem parte do dia a dia da nossa sociedade, das nossas discussões.”
O secretário revelou que a chamada pública 2018 de feiras e mostras de ciências deverá ser publicada no início do segundo semestre, e o MCTIC vai destinar cerca de R$ 2 milhões. O edital deverá contar também com recursos de parceiros como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Desde 2010, quando o MCTIC começou a apoiar os eventos por meio de chamadas públicas, já foram beneficiadas 550 feiras municipais, 184 estaduais e 41 nacionais, onde foram apresentados mais de 40 mil projetos. Um levantamento prévio do ministério aponta que, somente em 2017, foram realizadas feiras e mostras de ciências em 769 municípios brasileiros.
A diretora de Políticas e Programas para Inclusão Social do MCTIC, Sônia da Costa, destacou a representatividade no primeiro seminário promovido pelo ministério. “Todas as regiões estão aqui representadas, com 77 instituições, o que mostra a maturidade e a importância dessa política pública.”
Ela ressaltou o impacto do conhecimento científico sobre os mais diversos setores. “O aprendizado, a vontade de saber e de conhecer precisa continuar a ser sonhada pelos nossos alunos. Não existe conhecimento nem sucesso, em todos os níveis, sem essa sementinha nascida na educação básica.”
Durante o seminário, o representante do MEC, Joselino Goulart Junior, afirmou que a previsão da pasta é liberar cerca de R$ 500 mil para a chamada pública deste ano. Segundo ele, a mensuração dos resultados obtidos pelas feiras e mostras é importante para garantir os investimentos na política pública.
Já o assessor da Capes Manoel Santana Cardoso reforçou a importância das feiras científicas no percurso dos alunos de pós-graduação. “O processo de iniciação científica possibilitado por esses eventos beneficia a trajetória dos alunos na pós. A gente vê com bons olhos e alegria que as feiras se alastrem.”
O coordenador-geral de Programas de Pesquisa em Ciências Exatas do CNPq, Alexandre Costa da Silva, aproveitou a Copa do Mundo para fazer um paralelo com o futebol. Segundo ele, os times de futebol, atualmente, fazem grandes investimentos em categorias de base para descobrir jogadores talentosos. “O objetivo das feiras é parecido: identificar alunos com a ciência enraizada para que se tornem futuros cientistas e pesquisadores.”
Fonte: ASCOM/MCTIC
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